Você sabe o que é um teste de estanqueidade? Sabe como é feito? Neste artigo iremos te mostrar tudo sobre essa área da engenharia.
Ele é muito importante para prevenir acidentes relacionados a gases e combustíveis. Além disso, para segurança, o alvará só será emitido após a realização do Teste de estanqueidade. Vale ressaltar que o mesmo ainda é exigido pelo corpo de bombeiro e muitos outros órgãos importantes para a legalização do estabelecimento.
Os vazamentos poderão ocorrer por vários motivos, sendo o principal deles a corrosão ocorrida em tubulações ou conexões de tubos. Em suma, é feito pelo órgão Sistema de Armazenamento Subterrâneo de Combustíveis (SASC).
O principal objetivo, como você deve ter visto, é garantir a segurança dos trabalhadores no local e até mesmo de clientes. Portanto, não pode ser deixado de ser realizado.
Como ele é realizado?
Ele é realizado através de três etapas básicas de análise. As duas primeiras são a de parte molhada e parte seca. Depois disso, os responsáveis também analisam as tubulações e conexões presentes no local. Utiliza-se o nitrogênio para fazer a análise de locais fechados sobre pressão positiva.
Com que frequência fazer o teste de Estanqueidade?
O teste de estanqueidade deve ser feito a cada 12 meses. Entretanto, existem locais que permitem uma esperar de até 5 anos. Apesar de lei regional não punir quem faz a cada 5 anos, é importante que seu posto procure fazer com mais frequência para garantir a segurança dos clientes e funcionários.
Outro fator importante é que deve ser realizado por um engenheiro que está posto através de um órgão responsável na região.
Por que ocorre a corrosão?
A corrosão faz parte de uma grande mistura e reação química e neste caso não é diferente. Nos postos é possível encontrar uma bactéria que converte álcool em ácido acético. Dessa forma, corroem as bombas que são responsáveis por trazer o combustível até a superfície.
Estudos já averiguaram que postos americanos já chegaram a ter perfurações de 1mm ao ano devido aos gases gerados pelo ácido acético. Também é provável que os tanques já estejam sofrendo com corrosões aceleradas. Como consequência, pode-se ter falhas nas operações, vazamentos e até poluição do lençol freático. Comprometendo o lençol freático a água e o solo da região podem estar comprometidos.
Nos Estados Unidos o problema ainda é mais grave, já que serão necessários repor mais de 500 mil tanques novos e cada um deles custam mais de U$ 3 mil.
No Brasil, o mercado movimenta mais de R$ 35 bilhões em impostos e R$ 70 bilhões por ano em lucro. A importância do petróleo para os meios de locomoção é enorme e se torna crucial analisar todos os impactos negativos nesta economiza, principalmente a corrosão. O país também é um dos maiores produtores de álcool em todo o mundo, chegando a aproximadamente 22 bilhões de litros.
E então, o que achou do artigo? Não se esqueça de compartilhar com outros colegas da engenharia para que fiquem antenados no assunto!